Artigos

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Artigos Científicos.

6- Escala de avaliação de traços autísticos (ATA) - Validação no Brasil
Autores: FRANCISCO B. ASSUMPÇÃO JR. EVELYN KUCZYNSKI, MARCIA REGO GABRIEL, CRISTIANE CASTANHO ROCCA

RESUMO - O objetivo deste estudo foi, a partir da análise de uma população de 31 pacientes portadores de deficiência mental e de 30 pacientes diagnosticados como portadores de autismo, conforme os critérios diagnósticos do DSM-IV, traduzir, adaptar e validar a escala de traços autísticos, construída em Barcelona por Ballabriga e colaboradores. O ponto de corte encontrado foi 15 (p= 0,05); o coeficiente de variação (confiabilidade), 0,27; a validade externa mostrou baixa concordância (kappa= 0,04) e a validade interna foi 100%, mostrando que, em todos os pacientes avaliados, os diagnósticos clínicos concordaram com os realizados através da escala. O índice de correlação foi 0,42, mostrando-se específico para os quadros autísticos. Apresentou ainda, capacidade de discriminação e consistência interna, com alfa de Cronbach 0,71 . Consideramos, assim, que a escala mostra-se confiável para a sua utilização em nosso meio.

Artigo Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1999000100005



5- Autismo infantil: tradução e validação da Childhood Autism Rating Scale para uso no Brasil (CARS)
Autores: Alessandra Pereira; Rudimar S. Riesgo; Mario B. Wagner 


RESUMO
OBJETIVO: Traduzir, adaptar e validar uma versão em português (do Brasil) da Childhood Autism Rating Scale(CARS). 
MÉTODOS: Após processo de tradução, a versão foi aplicada em 60 pacientes com diagnóstico de autismo infantil, de 3 a 17 anos de idade, selecionados consecutivamente de um ambulatório especializado a fim de analisar as propriedades psicométricas da nova versão (CARS-BR) (consistência interna, validade e confiabilidade). 
RESULTADOS: A consistência interna foi elevada, com valor de alfa de Cronbach de 0,82; a validade convergente (comparada com a Escala de Avaliação de Traços Autístícos) alcançou um coeficiente de correlação de Pearson de r = 0,89. Ao ser correlacionada à Escala de Avaliação Global de Funcionamento (para determinação da validade discriminante), a CARS-BR apresentou um coeficiente de correlação de Pearson de r = -0,75. A confiabilidade teste-reteste foi 0,90. 
CONCLUSÃO: A metodologia utilizada e os cuidados no processo de tradução permitem concluir que esse é um instrumento válido e confiável para avaliação da gravidade do autismo no Brasil.

Artigo completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572008000700004



4- Sobre o Autismo, Neuroinflamação e Modelos Animais para o Estudo de Autismo: Uma Revisão
Autores: Maria Martha Bernardi, Thiago Berti Kirsten, Mácio Oliveira Trindade


RESUMO
Este artigo busca mostrar a relevância de modelos animais no estudo da síndrome autista por meio de revisão da literatura. Embora eles possam ser discutidos pela sua limitação, a contribuição no entendimento da síndrome e possibilidades de procedimentos que não são possíveis em humanos por razões éticas permite desvendar alguns aspectos dessa desordem. O autismo é um distúrbio psiquiátrico de desenvolvimento que se caracteriza por alterações comportamentais desde a infância, tais como prejuízo na comunicação, na interação social, além de movimentos repetitivos e estereotipados e dificuldades de aprendizado. Esses sintomas podem ser severos ou moderados e/ou parciais, além de nenhuma manifestação ser exclusiva desse transtorno, o que dificulta o diagnóstico. Os achados neuroanatômico-funcionais são inespecíficos, assim como os estudos genéticos. Além da eventual predisposição genética, fatores ambientais, como a neuroinflamação, podem aumentar a incidência do autismo. A corrente de estudos atribuindo distúrbios mentais, inclusive o autismo, a alterações imunes se apóia cada vez mais em inúmeras publicações recentes, envolvendo achados neuroimunes e desenvolvimento de diversos modelos animais. O presente trabalho realizou uma revisão sobre o autismo, discutindo a contribuição dos modelos animais para o estudo desta síndrome, além de discorrer sobre a participação da neuroinflamação como um fator associado à gênese desta patologia.


Acesse artigo completo: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2012/RN2001/revisao%2020%2001/568%20revisao.pdf



3- Autismo: tratamentos psicofarmacológicos e áreas de interesse para desenvolvimentos futuros
Autores: Roumen Nikolov; Jacob Jonker; Lawrence ScahillRESUMO




O transtorno autista e o grupo de condições relacionadas definidas como transtornos invasivos do desenvolvimento são transtornos de neurodesenvolvimento crônicos que começam na infância precoce e afetam um número significativo de crianças e suas famílias. Ainda que as causas e muito da fisiopatologia do transtorno sejam desconhecidas, em anos recentes, vários tratamentos medicamentosos disponíveis têm sido identificados como contendo a promessa de aliviar alguns dos comportamentos mal-adaptativos mais comprometedores associados aos transtornos invasivos do desenvolvimento. No entanto, esses tratamentos não enfocam os sintomas nucleares da enfermidade e, geralmente, seus efeitos colaterais excedem os benefícios. Portanto, há uma necessidade substancial de novas medicações que sejam mais seguras e mais eficazes em tratar os sintomas comportamentais do autismo. O objetivo desta revisão é o de destacar as farmacoterapias correntes disponíveis e aquelas emergentes e que tenham potencial de melhorar as opções de tratamento de pacientes com transtornos invasivos do desenvolvimento.



Palavra chaves: Transtorno autístico; Agentes antipsicóticos; Anticonvulsivantes; Agentes antidepressivos; Gerenciamento; Manejo clínico
Acesse artigo completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000500006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

2- Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento (Jornal de Pediatria) Carlos A. Gadia; Roberto Tuchman; Newra T. Rotta

RESUMO
OBJETIVO: Revisar os aspectos neurobiológicos do autismo e das doenças invasivas de desenvolvimento. Oferecer ao pediatra informações atualizadas sobre diagnóstico e tratamento.
FONTES DOS DADOS: Revisão bibliográfica, abordando o tema por meio do sistema MEDLINE e procura direta.
SÍNTESE DOS DADOS: Conforme dados da literatura, o autismo é a terceira mais comum desordem no desenvolvimento, ocorrendo em 40 a 130 casos por 100.000. O diagnóstico é clínico, baseado nos critérios do DSM-IV. Os exames de neuroimagem e neurofetologia e os estudos genéticos contribuem para o melhor entendimento da neurobiologia do autismo.
CONCLUSÃO: O pediatra é o primeiro médico a entrar em contato com o paciente autista e deve estar apto para reconhecer os desvios do desenvolvimento e orientar a investigação e o tratamento multidisciplinar.
Palavras-chave: Autismo, comportamento infantil, desenvolvimento infantil.

Acesse o artigo completo:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572004000300011&script=sci_arttext


1-As Relações entre Autismo, Comportamento Social e Função Executiva 
 (Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001, 14(2), pp. 281-287); Cleonice Alves Bosa 

ResumoO objetivo do presente artigo é discutir o papel do lobo frontal nos comportamentos que caracterizam a síndrome do autismo. Focaliza, em especial, as possíveis relações entre função executiva, teoria da mente e habilidade de atenção compartilhada. Conclui-se que, apesar da investigação sobre a hipótese de comprometimento da função executiva como déficit subjacente ao autismo ser uma área promissora, muitas questões ainda permanecem abertas, como por exemplo, a questão da relação causal função executiva-déficit social; dificuldades acerca da especificidade deste comprometimento na área do autismo; a necessidade de investigar-se a natureza e intensidade do comprometimento na função executiva dentro dos subgrupos que compõem o espectro autista e a sobreposição dessa teoria com a de coerência central. Argumenta-se que a discussão sobre relações entre função executiva e comportamento social será incompleta caso não for compreendida a partir de um contexto psicossocial no
qual se inserem os indivíduos com autismo e suas famílias.
Palavras-chave: Autismo; função executiva; lobo frontal; comportamento social. 

 Acesse o artigo completo: http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n2/7855.pdf